"There she goes again..."

Ouvindo Norah Jones, pegando dicas de tintas que deixem meus cabelos vermelhos e de shampoos que não ressequem e nem mandem a cor para o espaço na primeira lavagem e pensando: "lá vou eu de novo..."

Pois é...aquele ditado que diz "vivendo e aprendendo" não faz muito efeito comigo porque eu ando, rodo, viro e caio nas mesmas armadilhas, só mudam os "colegas de cena." Por que teimo em me encantar tanto com pessoas e situações difíceis? Será que sou uma pessoa auto-destrutiva?

Tenho que aprender a separar o sonho da realidade e ver as coisas como elas são: sem fantasias. Preciso controlar minha imaginação para que ela não vôe tão longe, sem que antes eu tenha motivos concretos para isso.

Talvez a solução seja ficar longe desse mundo virtual que nem chega perto de ser cor-de-rosa, talvez seja enfiar na minha cabeça, de uma vez por todas, que certas coisas não dão mesmo certo e nem tudo que reluz é ouro...mas tudo que balança, cai...pois eu sempre caio quando me vejo balançada diante de certas situações. Caio mesmo e me arrebento inteira. Passo um tempo sentindo as dores, mas logo esqueço delas sempre que surge algo que pareça ser diferente e penso: dane-se, vamos ver no que dá...parece que agora vai...

Ledo engano, mas a sensação é tão boa e atraente que não dou ouvidos à razão e "there she goes again...", até as coisas se apresentarem de outro modo, gerando ansiedade, dúvida e muitas outras coisas...

"Alguém me interne no paraíso, preciso urgente dar um tempo por lá!" (Salve Pitty!)

Preciso de uma camisa de força e muita força pra me libertar de mim mesma...