Estava assistindo ao Domingo Espetacular ontem e liguei bem na hora em que parte do elenco da TV Record estava, como diziam eles, mobilizando o povo brasileiro para que cada um doasse uma quantia em benefício daqueles que perderam tudo que tinham na enchente em Santa Catarina.
Um dos repórteres que acompanhou a situação lá no local quando as cidades eram só água falou se tratar de uma "tragédia democrática", pois atingiu tanto pobres quanto ricos. Realmente, a enchente não atingiu só as pessoas humildes que moram em morros e demais locais de risco.
Essa situação me fez pensar em quão frágil é o ser humano. Tantas pessoas se julgam o máximo por terem uma vida confortável, sendo alheias às diferenças gritantes que estão à sua volta. De repente, da noite para o dia, veem-se tão desabrigadas quanto os pobres e tão sem nada quanto. Vivendo os mesmos dilemas, a mesma sensação de impotência diante de algo que foge ao seu controle.
Anos e anos de sacrifício literalmente indo por água abaixo, em questão de algumas horas, ou até mesmo segundos. E o homem, que se julga a maior de todas as coisas, vê-se menor que um grão de areia e se pergunta o porquê de tudo isso. O mesmo homem que desmata, queima, invade o meio ambiente e o agride das formas mais irresponsáveis e inconsequentes possíveis não sabe porque as variações climáticas estão cada vez mais bruscas. É a natureza reagindo às violações constantes que vem sofrendo às custas do progresso e da vontade de enriquecer a todo custo.
Hoje foi Santa Catarina. Rio de Janeiro e Belo Horizonte também estão passando por maus bocados. Quando será que o homem vai se tocar?
Um dos repórteres que acompanhou a situação lá no local quando as cidades eram só água falou se tratar de uma "tragédia democrática", pois atingiu tanto pobres quanto ricos. Realmente, a enchente não atingiu só as pessoas humildes que moram em morros e demais locais de risco.
Essa situação me fez pensar em quão frágil é o ser humano. Tantas pessoas se julgam o máximo por terem uma vida confortável, sendo alheias às diferenças gritantes que estão à sua volta. De repente, da noite para o dia, veem-se tão desabrigadas quanto os pobres e tão sem nada quanto. Vivendo os mesmos dilemas, a mesma sensação de impotência diante de algo que foge ao seu controle.
Anos e anos de sacrifício literalmente indo por água abaixo, em questão de algumas horas, ou até mesmo segundos. E o homem, que se julga a maior de todas as coisas, vê-se menor que um grão de areia e se pergunta o porquê de tudo isso. O mesmo homem que desmata, queima, invade o meio ambiente e o agride das formas mais irresponsáveis e inconsequentes possíveis não sabe porque as variações climáticas estão cada vez mais bruscas. É a natureza reagindo às violações constantes que vem sofrendo às custas do progresso e da vontade de enriquecer a todo custo.
Hoje foi Santa Catarina. Rio de Janeiro e Belo Horizonte também estão passando por maus bocados. Quando será que o homem vai se tocar?
3 Entra aí!:
O que eu acho mais triste nisso tudo é que as pessoas perdem o que nunca vão poder recuperar: fotos, lembranças, familiares e amigos.
Santa Catarina não, mas o Rio de Janeiro passa perrengue todos os anos e ninguém faz nada.
Sinceramente, eu não sei se o ser humano vai acordar a tempo.
Espero que sim!
Beijos!
Será q foi mesmo democrática?? pq ter atingido a todos sem distinção, mas quem tem dinheiro reconstrói tudo, melhor do que antes, até, com exceção dessas coisas que a Lu falou, de valor sentimental. No fim das contas, são os menos afortunados que acabam lascados, sem nda e de mãos abanando. Qto à questão de interferência, ecologicamente falando, é assunto recorrente e enjoativo de tanto q se falou e se fala, mas nguém tá preocupado com isso, afinal, daqui há 50, 100 anos, essa herança ficará para os descendentes, vai ser um pepino para eles resolverem, algo que dá p ir se empurrando com a barriga.
Já qto a pseudo onipotência do homem, é coisa de desde sempre, dinheiro, poder, essas coisas dão a impressão que se pode tudo e que torna o cidadao inimputável, pode até ser, mas apenas entre réles mortais, pq contra as forças da natureza ou ou designios divinos, nguém pode...O homem se deixa iludir pela sensação de onipotência pq no fundo, ele sabe que contra o imprevisivel, nada pode, aliás, devem ter algum deles que acham q até isso podem controlar, dai acontece uma coisas dessas para provar justamente o contrário. E vamos rezar pelos pobres, pq pelos ricos, o dinheiro faz o resto.
Hehe, acabei de ler o que escrevi e tem umas barbaridades por ali que fariam com que Machado de Assis tivesse um ataque cardíaco. Foi a pressa, a falta de revisão, sorry...
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