Hoje, ao abrir meus recados do orkut, deparei-me com um convite à leitura da coluna dominical de um amigo. No texto ele mencionou que necessita de um amor e isso me fez refletir um pouco porque eu também estou precisando de um amor (ou pelo menos acho que estou). Devo estar mesmo, pois não há sensação melhor do que amar e ser amado e em dias de introspecção, melancolia, a falta de alguém se faz tão presente que nem sei...
Em meu comentário ao texto, perguntei se ele tem procurado pelo amor. Logo após iniciada uma conversa pelo MSN, ele me mandou a música do poema São demais os perigos desta vida, de Toquinho e Vinícius que, ao ouvi-la, fez com que também me perguntasse a mesma coisa : eu tenho procurado pelo amor?
Sem medo de errar, respondo que não. Na verdade, cansei de procurar, de me permitir, pois as experiências têm sido sempre desagradáveis, decepcionantes. É certo que existiram momentos mágicos, agradáveis, românticos, divertidos...mas esses momentos acabavam com o adeus ou o até breve e entre a "separação" e o novo encontro, havia só momentos de angústia, espera, expectativa, tentativas frustradas de um envolvimento mais sério e por aí vai...
Por fim, fui vencida pelo cansaço, larguei de mão, fiz de conta que nada aconteceu (e não aconteceu mesmo, mas só para ele) e consegui aquietar esse sentimento a duras penas...a cada dia era uma vitória, a cada dia doía menos e, em um belo dia, percebi que o sentimento não tinha mais a mesma força de antes. Conseguia ver sua presença, sem muito notá-la, nem dar a impotância que dava. Mas quando tive a absoluta certeza de que não mais existia para a pessoa, eis que vem a surpresa e ela tenta restabelecer o contato perdido como se tivéssemos nos falado ainda ontem, como se nada tivesse acontecido...
Nesse momento vem a tensão, a curiosidade de saber o porquê do tal contato após um enorme espaço de tempo em que houve diversas oportunidades para isso. Logo em seguida, passadas as formalidades de praxe ( tudo bem? o que tem feito?), veio a resposta...a resposta nada satisfatória que indica o restabelecimento de uma situação nada confortável, que não se enquadra nos projetos de vida de uma mulher de 29 anos, mas sim de um "garoto" de 25 (talvez também nos projetos de homens de 30, 40, 50...), que só quer curtir a vida sem amarras, nem compromissos...andando por aí com quantas achar necessário. Portanto, já prevendo as possíveis propostas que sirgiriam durante a conversa, tratei de encerrar o assunto antes que me deixasse levar pelas lembranças.
E é isso...tenho deixado de me permitir, pois as pessoas têm se apresentado com os mesmos interesses, oferecendo as mesmas situações, fazendo-me ter a idéia de que a mulher é lembrada quando estão carentes, quando não têm algo melhor para fazer ou sei lá o quê... Sim, é uma situação particular, uma experiência minha ou de muitas mulheres por aí (tenho encontrado companheiras de angústias do tipo). Não deveria me fechar? Sim, também sei disso. Mas não me encontro totalmente fechada, só para aqueles que são descaradamente iguais...com esses não tem jeito...solto logo os cachorros e coloco pra correr.
Quem sabe um dia, uma pessoa simples, comum e um pouco diferente, faça-se notar, faça-se apaixonar e consiga despertar aquilo que mantenho adormecido...
Em meu comentário ao texto, perguntei se ele tem procurado pelo amor. Logo após iniciada uma conversa pelo MSN, ele me mandou a música do poema São demais os perigos desta vida, de Toquinho e Vinícius que, ao ouvi-la, fez com que também me perguntasse a mesma coisa : eu tenho procurado pelo amor?
Sem medo de errar, respondo que não. Na verdade, cansei de procurar, de me permitir, pois as experiências têm sido sempre desagradáveis, decepcionantes. É certo que existiram momentos mágicos, agradáveis, românticos, divertidos...mas esses momentos acabavam com o adeus ou o até breve e entre a "separação" e o novo encontro, havia só momentos de angústia, espera, expectativa, tentativas frustradas de um envolvimento mais sério e por aí vai...
Por fim, fui vencida pelo cansaço, larguei de mão, fiz de conta que nada aconteceu (e não aconteceu mesmo, mas só para ele) e consegui aquietar esse sentimento a duras penas...a cada dia era uma vitória, a cada dia doía menos e, em um belo dia, percebi que o sentimento não tinha mais a mesma força de antes. Conseguia ver sua presença, sem muito notá-la, nem dar a impotância que dava. Mas quando tive a absoluta certeza de que não mais existia para a pessoa, eis que vem a surpresa e ela tenta restabelecer o contato perdido como se tivéssemos nos falado ainda ontem, como se nada tivesse acontecido...
Nesse momento vem a tensão, a curiosidade de saber o porquê do tal contato após um enorme espaço de tempo em que houve diversas oportunidades para isso. Logo em seguida, passadas as formalidades de praxe ( tudo bem? o que tem feito?), veio a resposta...a resposta nada satisfatória que indica o restabelecimento de uma situação nada confortável, que não se enquadra nos projetos de vida de uma mulher de 29 anos, mas sim de um "garoto" de 25 (talvez também nos projetos de homens de 30, 40, 50...), que só quer curtir a vida sem amarras, nem compromissos...andando por aí com quantas achar necessário. Portanto, já prevendo as possíveis propostas que sirgiriam durante a conversa, tratei de encerrar o assunto antes que me deixasse levar pelas lembranças.
E é isso...tenho deixado de me permitir, pois as pessoas têm se apresentado com os mesmos interesses, oferecendo as mesmas situações, fazendo-me ter a idéia de que a mulher é lembrada quando estão carentes, quando não têm algo melhor para fazer ou sei lá o quê... Sim, é uma situação particular, uma experiência minha ou de muitas mulheres por aí (tenho encontrado companheiras de angústias do tipo). Não deveria me fechar? Sim, também sei disso. Mas não me encontro totalmente fechada, só para aqueles que são descaradamente iguais...com esses não tem jeito...solto logo os cachorros e coloco pra correr.
Quem sabe um dia, uma pessoa simples, comum e um pouco diferente, faça-se notar, faça-se apaixonar e consiga despertar aquilo que mantenho adormecido...
1 Entra aí!:
Adorei este texto. Acho que não só mulheres, mas também homens, passam por isto.
A busca de alguém que corresponda às nossas expectativas é uma novela. rs Não adianta dizer que não buscamos, sempre há alguma esperança de termos alguém, o que não significa que somos dependentes exclusivamente disto para viver ou sobreviver.
Não somos e sabemos disto.
Mas, cá entre nós.. que é bom amar, é. Ainda bem que resta algo que, mesmo escondido, mesmo adormecido... pode acordar há qualquer hora!
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