"Me dá um olá, me manda um oi..."

Não tem nada pior que acostumar com a ausência de alguém e de repente a pessoa surgir do nada querendo saber se você está bem e fica feliz ao saber que sim. Quando se trata de uma história mal resolvida, então, é uma merda porcaria porque vêm todas as lembranças boas à mente e a saudade se instala sem dó, nem piedade...

No dia posterior a minha chegada de BH, meu ex-sapinho de estimação me pega desprevenida no bate papo do gmail. Estava eu, feliz e renovada depois de um fim de semana no meio de tanta gente desconhecida em uma terra estranha quando o passado anuncia que está ali, bem próximo ainda. Assim que vi a janelinha piscando, não acreditei. Deveria ter me feito de doida e fechado o e-mail, mas quis saber onde aquilo iria parar.

Disse "oi", falou que eu estava sumida (quase que respondo: "você nem fala comigo quando está namorando", mas seria atestado de despeito), perguntou as novidades, enfim... Quando disse que estava bem, trabalhando e que tinha chegado de viagem no dia anterior, ele só faltou soltar fogos para mostrar que estava feliz em ter notícias minhas e foi logo dizendo que terminou a pós-graduação, tinha passado em um concurso e que estava comprando um apartamento. Na hora pensei que já estava de casamento marcado. Não me contive e perguntei e a resposta foi: "quero ter meu cantinho; morar um tempo só." 

Depois falamos umas bobagens até que chegou meu horário de almoço e me despedi.

Tá, eu até entendo que ele tenha interesse em saber como estou seja lá por que motivo for, afinal, tivemos uma história bem longa e complicada. Acontece que não quero esse tipo de contato, embora também queira saber notícias dele de vez em quando. Não quero fazer a "amiga" quando encontrá-lo na rua com a namorada pelo simples fato de não sermos amigos (ele sempre disse que éramos amigos e talvez sejamos, na concepção particular que ele tem de amizade, mas não para mim). Como disse, é uma coisa mal resolvida; uma história que não teve um ponto final propriamente dito e que de vez em quando, mesmo que demore uns anos, dá brechas para recaídas.

Enfim, perturbou, mexeu, remexeu. Talvez eu seja doida, ou sofra de nostalgia crônica, ou goste de me torturar tentando entender o que não se explica e pensando no que poderia ter sido, afinal, muita coisa fez com que nos perdêssemos (ou não).

"E por falar em saudade, onde anda você?"

7 Entra aí!:

Rafa disse...

Noooooooooooossa!!!
Mônica,me identifiquei muito com esse texto...kkkkkkkkkkkk
Isso aconteceu (sempre acontece )comigo,porque eu permito,claro! ¬¬

Mas, melhor mesmo não manter contato,nem posar de amiga. ¬¬

Luna Sanchez disse...

Compreendo, viu?

Ex não serve para ser amigo, e ainda no sábado, eu disse isso, lá no blog. Não acredito que alguém consiga esse feito.

=\

Beijo, beijo.

ℓυηα

Andreia Inoue disse...

ola monica,acho que vc so se sente desse jeito pelo fato que no momento vc nao tem uma pessoa especial na sua vida,duvido que quando vc tiver com um novo amor,se o passado vai mexer desse jeito com vc,mexe nada amiga,tenho certeza absoluta.
um beijaoo.

Déia disse...

Odeio esses encontros e esses papinhos "naturais"
Realmente da vontade de dar uma de louca e dizer: não quero ser sua amiga, tchau kkkkk

Coisinhas mal resolvidas sao como pedrinhas no olho kkkkk

da próxima vez, fuja! rs

bj

Bellatrix disse...

Mas as lembranças são o que nos passam rasteira!

Hummm.... ainda + qd a história fica com um fio solto!


=D

Priscila Rôde disse...

Ih, isso não é legal. Amigos para sempre? NUNCA!

Um beijo.

Alma disse...

Tem gente que é assim mesmo, passa um tempo off da nossa vida e de repente quer reaparecer como se a gente vivesse esperando...

O pior é que quando mexe com a gente, bate a nostalgia...

Adoro a música!
Vinícius é demais!
xero!